sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Sem Título, Sem Rótulo

…e ninguém conseguiu compreender; sarcástico e direto, frio e carinhoso, louco e quase normal, destemido e cheio de medos... Talvez estas máscaras impeçam até a mim mesmo de ver minha face verdadeira através do espelho.
    Adoro este meu jeito cruel de ser, sem piedade, mesquinho e debochado. Morte ao sentimentalismo! NÃO amo, NÃO choro, vivo? Vivo para mim e só... Prefiro solidão a seu olhar ridículo de pena.
    Por favor, assuma este caráter sórdido que eu sei que você tem; maltrate-me e ria da minha cara de palhaço ao dizer que ainda te amo; só não me peça para ser eu mesmo agora. Mostre-se tão cruel quanto “eu” e dispa, de vez, a sua máscara.
    E de pensar que eu prometi te esperar o tempo que fosse preciso, me acho um pouco mais patético. Amarei a mim ou a mim mesmo, definitivamente! Então suma, pois agora estou bem; muito bem, obrigado.

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